Introdução
Uma pesquisa recente da Datatudo revelou um dado alarmante: 66% dos brasileiros não sabem quanto vão receber de décimo terceiro salário. Esse desconhecimento compromete diretamente o planejamento financeiro de milhões de famílias, especialmente num período em que as despesas aumentam consideravelmente. Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o fim de ano concentra 38% do endividamento anual das famílias brasileiras — e muito disso poderia ser evitado com planejamento adequado. O décimo terceiro representa, em média, um acréscimo de 8,3% na renda anual do trabalhador, conforme cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Conhecer esse valor com antecedência permite decisões financeiras mais inteligentes, seja para quitar dívidas, investir ou simplesmente equilibrar o orçamento doméstico.
O que você vai ler neste artigo
- Pesquisa revela desconhecimento sobre o 13º salário
- Por que saber o valor exato é fundamental
- Como calcular corretamente seu décimo terceiro
- Datas de pagamento das parcelas
- Perguntas frequentes
Pesquisa revela: 66% dos brasileiros desconhecem valor do 13º salário
A pesquisa Datatudo, realizada em 2024 com mais de 3.200 trabalhadores brasileiros, trouxe números que merecem atenção. O levantamento mostrou que a maioria absoluta dos brasileiros chega ao fim do ano sem saber exatamente quanto vai receber de gratificação natalina.
Dados da pesquisa Datatudo
Os números são reveladores: 66% dos entrevistados afirmaram não saber o valor exato que receberão de décimo terceiro salário. Apenas 22% fizeram o cálculo correto antecipadamente, enquanto 12% possuem uma estimativa aproximada — mas ainda imprecisa. Entre os aposentados e pensionistas do INSS, o desconhecimento é ainda maior, chegando a 71%, segundo dados complementares da Confederação Nacional de Aposentados e Pensionistas (CNAP). Esse cenário reflete uma lacuna significativa na educação financeira dos brasileiros, que muitas vezes descobrem o valor real apenas quando o dinheiro cai na conta.
Impacto no planejamento financeiro das famílias
O desconhecimento do valor da gratificação natalina gera consequências práticas no dia a dia. Famílias que não sabem quanto vão receber tendem a fazer compras baseadas em expectativas irreais, comprometendo-se com parcelamentos que não cabem no orçamento. Segundo o Banco Central, o endividamento das famílias brasileiras atingiu 48,5% da renda em 2024, e o período de novembro a janeiro concentra os maiores índices de inadimplência do ano. Além disso, a falta de planejamento impede que as pessoas aproveitem oportunidades estratégicas, como negociar descontos à vista ou utilizar linhas de crédito com taxas mais vantajosas para consolidar dívidas antes que os juros aumentem ainda mais.
Por que é essencial conhecer o valor da gratificação natalina
Conhecer antecipadamente o valor do décimo terceiro não é apenas uma questão de curiosidade — é uma estratégia financeira fundamental. Esse conhecimento permite tomar decisões conscientes e evitar armadilhas comuns do fim de ano.
Planejamento financeiro consciente
Saber exatamente quanto você vai receber permite criar um plano de ação realista. Com o valor em mãos, você consegue dividir a quantia entre diferentes prioridades: despesas fixas, dívidas pendentes, presentes de Natal e até mesmo uma reserva de emergência. Especialistas em finanças pessoais recomendam a regra 50-30-20: destinar 50% para necessidades essenciais, 30% para pagamento de dívidas e 20% para poupança ou investimentos. Entretanto, cada família deve adaptar essa proporção à sua realidade. O importante é ter um direcionamento claro antes que o dinheiro chegue — porque depois que está na conta, a tentação de gastar impulsivamente aumenta consideravelmente.
Evitar endividamento no fim de ano
A mesma pesquisa Datatudo revelou que 60% dos brasileiros consideram o décimo terceiro essencial para equilibrar a renda no período de festas. Isso demonstra que, para a maioria das famílias, essa gratificação não é um ‘bônus extra’, mas sim uma necessidade para fechar as contas. O problema surge quando as pessoas gastam antes de receber ou comprometem valores superiores ao que realmente vão ter disponível. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), aproximadamente 43% dos brasileiros chegam a janeiro com dívidas contraídas em dezembro — muitas delas porque superestimaram o valor do décimo terceiro ou não consideraram os descontos de INSS e Imposto de Renda que incidem sobre a segunda parcela.
Oportunidades de uso estratégico do dinheiro
Quando você sabe o valor exato com antecedência, consegue planejar usos mais inteligentes para esse recurso. Quitar dívidas com juros altos (como cartão de crédito rotativo ou cheque especial) deve ser prioridade absoluta — essas modalidades podem cobrar taxas superiores a 15% ao mês. Outra estratégia é consolidar dívidas usando crédito consignado, que possui taxas muito menores (a partir de 1,49% ao mês). Para quem não tem dívidas urgentes, investir parte do décimo terceiro em aplicações de baixo risco pode render mais do que deixar parado na conta corrente. Até mesmo guardar para emergências futuras — como o IPTU e IPVA de janeiro — já representa um uso estratégico que evita novos endividamentos no início do ano.
Como calcular o décimo terceiro salário corretamente
O cálculo do décimo terceiro salário segue regras estabelecidas pela Lei 4.090/1962, mas muitos brasileiros ainda têm dúvidas sobre como fazer essa conta corretamente. Vamos descomplicar o processo passo a passo.
Fórmula básica de cálculo
A regra é simples: o décimo terceiro corresponde a 1/12 (um doze avos) do salário bruto para cada mês trabalhado no ano. Se você trabalhou o ano inteiro na mesma empresa, o cálculo é direto: seu salário bruto dividido por 12 e multiplicado por 12 — ou seja, exatamente o valor de um salário mensal completo. Por exemplo: se você ganha R$ 3.000,00 por mês e trabalhou os 12 meses do ano, seu décimo terceiro bruto será de R$ 3.000,00. Já para quem trabalhou apenas parte do ano, multiplica-se o salário por 1/12 e depois pelo número de meses trabalhados. Importante: considera-se mês trabalhado aquele em que você trabalhou pelo menos 15 dias — períodos inferiores não entram na conta.
Descontos aplicáveis: INSS e Imposto de Renda
Aqui está o detalhe que muita gente esquece: o valor bruto não é o que cai na sua conta. A primeira parcela, paga até 30 de novembro, corresponde a 50% do valor bruto sem nenhum desconto. Já a segunda parcela, paga até 20 de dezembro, vem com os descontos de INSS e Imposto de Renda aplicados sobre o valor total. As alíquotas do INSS em 2025 variam de 7,5% a 14%, dependendo da faixa salarial. O Imposto de Renda segue a tabela progressiva, com alíquotas de 0% a 27,5%, também conforme a renda. Por exemplo: se seu décimo terceiro bruto é R$ 3.000,00, você recebe R$ 1.500,00 na primeira parcela (sem descontos). Na segunda parcela, após descontar cerca de R$ 330,00 de INSS e R$ 45,00 de IR (valores aproximados), você receberia cerca de R$ 1.125,00 — totalizando R$ 2.625,00 líquidos.
Cálculo proporcional para quem trabalhou menos de 12 meses
Se você foi contratado durante o ano ou ficou afastado por algum período, o cálculo é proporcional aos meses trabalhados. A fórmula fica assim: (salário bruto ÷ 12) × número de meses trabalhados. Vamos a um exemplo prático: você foi contratado em abril e ganha R$ 2.500,00. De abril a dezembro são 9 meses trabalhados. O cálculo seria: (R$ 2.500,00 ÷ 12) × 9 = R$ 1.875,00 brutos. Lembre-se: para efeito de cálculo, meses com mais de 15 dias trabalhados contam como mês completo; meses com menos de 15 dias não entram na conta. Férias, licença-maternidade e afastamentos por acidente de trabalho não reduzem o décimo terceiro — esses períodos são considerados como tempo de serviço.
Quando cai o décimo terceiro salário em 2025
O pagamento do décimo terceiro salário é dividido em duas parcelas, com datas-limite estabelecidas por lei. Conhecer esses prazos ajuda a se organizar financeiramente e a cobrar caso haja atraso.
Primeira parcela: até 30 de novembro
A primeira parcela corresponde a 50% do valor bruto do décimo terceiro, sem nenhum desconto. O empregador tem até o dia 30 de novembro de 2025 para realizar esse pagamento. Muitas empresas optam por antecipar essa parcela junto com as férias do trabalhador — o que é permitido por lei, desde que o funcionário solicite formalmente em janeiro. Essa antecipação pode ser vantajosa para quem planeja viajar ou tem despesas programadas durante as férias. Para aposentados e pensionistas do INSS, a primeira parcela também segue essa regra e costuma ser paga junto com o benefício de novembro. Vale lembrar: essa primeira metade vem ‘limpa’, sem os descontos de INSS e Imposto de Renda, o que dá uma falsa impressão de valor maior.
Segunda parcela: até 20 de dezembro
A segunda parcela completa o pagamento do décimo terceiro, mas aqui vêm os descontos. O prazo legal é até 20 de dezembro de 2025, e é nessa parcela que incidem as contribuições de INSS e Imposto de Renda sobre o valor total da gratificação. Isso significa que, dependendo da sua faixa salarial, a segunda parcela pode ser consideravelmente menor que a primeira. Por exemplo: se seu décimo terceiro bruto é R$ 4.000,00, você recebeu R$ 2.000,00 na primeira parcela. Na segunda, após descontar cerca de R$ 440,00 de INSS e R$ 150,00 de IR, você receberia aproximadamente R$ 1.410,00 — bem menos que os R$ 2.000,00 iniciais. Esse é o motivo pelo qual tantas pessoas se frustram com o valor da segunda parcela e acabam com problemas financeiros em janeiro.
Casos especiais: demissão e afastamento
Se você for demitido (com ou sem justa causa) antes de receber o décimo terceiro completo, tem direito ao valor proporcional aos meses trabalhados, que deve ser pago na rescisão. O mesmo vale para quem pede demissão. Em casos de afastamento por doença ou acidente de trabalho, o décimo terceiro é pago proporcionalmente: a empresa paga os meses efetivamente trabalhados, e o INSS complementa o valor referente ao período de afastamento. Para licença-maternidade, a regra é diferente: o décimo terceiro integral é pago pela Previdência Social, e a empresa não tem responsabilidade sobre esse valor. Trabalhadores em contrato de experiência também têm direito ao décimo terceiro proporcional — muita gente não sabe disso e acaba perdendo dinheiro por falta de informação.
Como o Meu Consig pode ajudar você
Planejar o uso do décimo terceiro é importante, mas às vezes as contas não fecham sozinhas. É aí que o Meu Consig entra como parceiro estratégico para sua saúde financeira.
Ferramentas gratuitas para planejamento
O Meu Consig disponibiliza calculadoras e simuladores gratuitos que permitem visualizar exatamente quanto você pode receber de crédito e em quais condições. Essas ferramentas consideram seu perfil (aposentado, CLT, servidor público) e comparam automaticamente as ofertas de diferentes bancos — algo que levaria horas se você fizesse manualmente. Além disso, a plataforma oferece conteúdo educativo sobre finanças pessoais, ajudando você a tomar decisões mais informadas. Com mais de 120 mil clientes atendidos só em 2024, o Meu Consig se consolidou como referência em democratização do acesso ao crédito, sempre com transparência total sobre taxas, prazos e condições.
Crédito consignado com as melhores taxas
Se você precisa de crédito para equilibrar as finanças ou aproveitar melhor o décimo terceiro, o crédito consignado oferecido pelo Meu Consig tem taxas a partir de 1,49% ao mês — muito abaixo das modalidades tradicionais como cartão de crédito (que pode chegar a 15% ao mês) ou cheque especial. O diferencial está no atendimento humanizado via WhatsApp, onde especialistas acompanham você do início ao fim do processo, incluindo suporte no pós-venda. A plataforma utiliza inteligência artificial para buscar as melhores propostas entre diversos bancos parceiros, garantindo que você sempre tenha acesso à oferta mais vantajosa disponível no mercado. Com mais de 21 mil avaliações 5 estrelas no Google e apenas 3 reclamações no Reclame Aqui (todas respondidas), o Meu Consig demonstra seu compromisso com a satisfação do cliente. Para trabalhadores CLT, há também a opção do Crédito do Trabalhador, com taxas a partir de 1,89% e sem comprometer o FGTS.
Perguntas Frequentes
Quanto vou receber de décimo terceiro salário?
O valor do seu décimo terceiro corresponde a 1/12 do seu salário bruto multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano. Se você trabalhou os 12 meses completos, receberá o equivalente a um salário mensal bruto. Porém, lembre-se que da segunda parcela serão descontados INSS e Imposto de Renda, reduzindo o valor líquido final. Para um cálculo preciso, considere sua faixa salarial e os descontos aplicáveis — ou use calculadoras online confiáveis que fazem essa conta automaticamente.
Como consultar o valor do 13º pelo CPF?
Trabalhadores CLT devem consultar diretamente com o departamento de recursos humanos da empresa, pois não há sistema público unificado para essa consulta. Já aposentados e pensionistas do INSS podem acessar o aplicativo ‘Meu INSS’ ou o site oficial (meu.inss.gov.br), fazer login com CPF e senha, e verificar o extrato de pagamentos, onde constam os valores das parcelas do décimo terceiro. O sistema também permite consultar o histórico de pagamentos anteriores. Outra opção é ligar para o telefone 135 (Central de Atendimento do INSS) e solicitar a informação por telefone, mediante confirmação de dados pessoais.
Quem tem direito ao décimo terceiro salário?
Têm direito ao décimo terceiro todos os trabalhadores com carteira assinada (regime CLT), trabalhadores rurais, aposentados e pensionistas do INSS, servidores públicos (federais, estaduais e municipais), trabalhadores domésticos e trabalhadores avulsos. O direito é garantido mesmo para quem trabalhou apenas parte do ano, recebendo proporcionalmente aos meses trabalhados. Não têm direito autônomos sem vínculo empregatício, empresários (donos de empresas) e trabalhadores informais sem registro. Importante: estagiários também não têm direito ao décimo terceiro, pois não possuem vínculo empregatício formal.
Onde posso calcular meu 13º salário gratuitamente?
Existem diversas ferramentas confiáveis e gratuitas online. O site da Receita Federal oferece simuladores oficiais que consideram os descontos de INSS e IR. Portais de educação financeira como InfoMoney, Mobills e Organizze também disponibilizam calculadoras específicas para décimo terceiro. O Meu Consig oferece simuladores integrados que, além de calcular o décimo terceiro, mostram opções de crédito caso você precise complementar o orçamento. Evite sites desconhecidos que pedem dados bancários ou pessoais sensíveis — calculadoras legítimas precisam apenas de informações básicas como salário bruto e meses trabalhados.
Posso usar o 13º para quitar dívidas?
Sim, e essa é uma das estratégias financeiras mais inteligentes. Priorize sempre as dívidas com juros mais altos, como cartão de crédito rotativo e cheque especial, que podem cobrar mais de 10% ao mês. Em seguida, considere empréstimos pessoais e carnês de lojas. Uma alternativa interessante é usar o décimo terceiro como entrada para consolidar todas as dívidas em um crédito consignado, que tem taxas muito menores (a partir de 1,49% ao mês no Meu Consig). Essa estratégia pode reduzir drasticamente o valor total pago em juros. Evite usar o décimo terceiro para fazer novas compras antes de quitar as dívidas existentes — isso só aumenta o problema.
Conclusão
Os dados da pesquisa Datatudo são um alerta importante: 66% dos brasileiros chegam ao fim do ano sem saber quanto vão receber de décimo terceiro, comprometendo seriamente seu planejamento financeiro. Como vimos, conhecer esse valor com antecedência não é luxo — é necessidade básica para evitar endividamento e aproveitar oportunidades estratégicas de uso desse recurso. Calcular corretamente o décimo terceiro, considerando os descontos de INSS e Imposto de Renda, permite criar um plano realista para quitar dívidas, fazer compras conscientes ou até investir em seu futuro. E se as contas não fecharem sozinhas, o Meu Consig está aqui para ajudar com crédito consignado a partir de 1,49% ao mês, atendimento humanizado e ferramentas gratuitas de planejamento. Com mais de 21 mil avaliações 5 estrelas no Google e presença consolidada no mercado, somos referência em democratizar o acesso ao crédito com transparência total. Não deixe para a última hora — comece agora a planejar o uso inteligente do seu décimo terceiro e garanta um fim de ano tranquilo e um 2025 com as finanças equilibradas.
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