Introdução
Em junho de 2025, brasileiros sacaram R$ 318,37 milhões em valores esquecidos no sistema financeiro, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O Sistema de Valores a Receber (SVR) já devolveu mais de R$ 11 bilhões desde sua criação, mas ainda há cerca de R$ 10,6 bilhões disponíveis para consulta e saque. Descubra como verificar se você tem dinheiro esquecido e como realizar o resgate de forma segura.
O que você vai encontrar neste artigo
- Como funciona o Sistema de Valores a Receber
- Quais recursos podem ser recuperados
- Quem ainda não fez o saque e por quê
- Como consultar e resgatar os valores
- Cuidados para evitar golpes
- Perguntas frequentes sobre o sistema
Como funciona o Sistema de Valores a Receber
O que é o SVR e quais seus objetivos
O Sistema de Valores a Receber (SVR) é uma ferramenta criada pelo Banco Central em 2022 para facilitar a devolução de dinheiro esquecido nos bancos e instituições financeiras. Sério mesmo! Tem muita grana parada por aí que o pessoal nem faz ideia que existe. O objetivo principal é devolver aos brasileiros recursos que ficaram “perdidos” no sistema financeiro — sabe aquela conta que você fechou há anos e esqueceu um trocado lá dentro? Pois é!
Esse sistema centraliza informações de valores a receber de mais de 760 instituições financeiras, permitindo que qualquer cidadão consulte se tem dinheiro esquecido em seu nome. A plataforma foi criada justamente pra acabar com aquela situação em que a gente tinha que ir de banco em banco perguntando se tinha algum dinheirinho esquecido por lá. Agora tá tudo num lugar só!
Quem tem direito a consultar e sacar
Qualquer pessoa física ou jurídica pode consultar e sacar valores pelo SVR. Isso inclui brasileiros residentes no país ou no exterior, falecidos (através de herdeiros ou representantes legais), e empresas ativas ou encerradas. Outro dia mesmo, eu tava conversando com um cliente que descobriu que o pai dele, já falecido, tinha quase 3 mil reais esquecidos numa conta antiga!
Não existe valor mínimo ou máximo para consulta e saque — desde centavos até milhares de reais podem ser resgatados. O dinheiro esquecido pode estar em qualquer instituição financeira que tenha operado no Brasil, mesmo que já não exista mais. Aliás, muita gente nem sabe, mas até mesmo menores de idade podem ter valores a receber, geralmente de contas poupança abertas pelos pais.
Processo de consulta e resgate passo a passo
O processo de consulta e resgate dos valores a receber é bem simples, mas tem seus pulos do gato. Primeiro, você acessa o site oficial do SVR (valorareceber.bcb.gov.br) e faz uma consulta inicial usando apenas seu CPF ou CNPJ. Se o sistema identificar valores disponíveis, você precisa fazer login no portal gov.br com nível prata ou ouro de segurança.
Depois de logado, você verá detalhes sobre os valores disponíveis, como qual instituição está com seu dinheiro e quanto tem pra receber. A partir daí, tem duas opções: solicitar a transferência via Pix (a forma mais rápida) ou entrar em contato diretamente com a instituição. Se optar pelo Pix, o dinheiro cai na conta em até 12 dias úteis — mas na prática, a maioria recebe bem antes disso.
Ah, e tem uma novidade bacana: o resgate automático via Pix! Para valores de até R$ 100, você pode autorizar o BC a devolver automaticamente o dinheiro usando a chave Pix cadastrada em seu CPF. Facilita demais, né?
Tipos de recursos que podem ser recuperados
Saldos de contas encerradas
O tipo mais comum de dinheiro esquecido são os saldos remanescentes em contas correntes ou poupanças encerradas. Acredita? Muita gente fecha conta e esquece que tinha uns trocados lá dentro. Às vezes, a pessoa muda de banco e nem se lembra de transferir aqueles R$ 12,50 que sobraram. Com o tempo, esses pequenos valores somam bilhões no sistema financeiro.
Os saldos de contas encerradas representam cerca de 40% do total de recursos disponíveis no SVR. Em junho de 2025, aproximadamente R$ 127 milhões dos R$ 318,37 milhões sacados vieram dessa categoria. Vale ressaltar que não há prazo de prescrição para esses valores — ou seja, mesmo contas fechadas há décadas podem ter recursos disponíveis para saque!
Tarifas e parcelas cobradas indevidamente
Outro montante considerável vem de tarifas, parcelas e outras cobranças feitas indevidamente pelas instituições financeiras. Pois é! Aquela tarifa que você reclamou que estava errada (e realmente estava), mas acabou desistindo de ir atrás? Ela pode estar esperando por você no sistema.
Essas cobranças indevidas ocorrem por diversos motivos: desde erros sistêmicos até práticas comerciais questionáveis. O bacana é que, ao identificar essas cobranças, as próprias instituições são obrigadas a devolver os valores corrigidos. Segundo o BC, cerca de 25% dos valores disponíveis no SVR vêm dessas cobranças indevidas, o que dá algo em torno de R$ 2,65 bilhões do total ainda disponível.
Recursos de consórcios e cooperativas
Uma parcela significativa dos valores a receber movimentados no Brasil vem de consórcios encerrados e cooperativas de crédito. Muita gente participou de consórcios e, após o encerramento, não resgatou sobras ou devoluções. Da mesma forma, ex-associados de cooperativas de crédito podem ter direito a receber valores referentes a sobras de capital ou outros recursos.
No caso dos consórcios, é comum que pessoas contempladas não utilizem todo o crédito disponível, gerando sobras. Já nas cooperativas, o encerramento da participação como associado pode gerar valores a receber. Em junho, cerca de 18% dos R$ 318,37 milhões sacados vieram dessas fontes. Vale a pena conferir, né?
Aliás, uma dica valiosa: se você já participou de algum consórcio nos últimos 20 anos, vale muito a pena fazer a consulta no sistema do Banco Central. Tenho visto casos de pessoas que encontraram valores bem interessantes nessa categoria!
Panorama dos saques realizados em junho
Perfil dos beneficiários que resgataram valores
Em junho de 2025, mais de 1,2 milhão de brasileiros resgataram valores a receber pelo SVR. A maior parte dos beneficiários (cerca de 68%) eram pessoas físicas com idade entre 35 e 60 anos. Interessante notar que muitos desses beneficiários descobriram seus valores por acaso, durante a navegação em redes sociais ou após reportagens sobre o tema.
Outro dado curioso: aproximadamente 22% dos saques foram realizados por herdeiros de pessoas falecidas. Isso mostra como o sistema está ajudando famílias a recuperarem recursos que, de outra forma, ficariam esquecidos para sempre. Ah, e cerca de 10% dos beneficiários eram empresas, principalmente pequenos negócios que encerraram atividades nos últimos anos.
Valores médios e distribuição dos montantes
O valor médio resgatado em junho foi de R$ 265,30 por beneficiário, mas a distribuição é bem desigual. A maioria dos saques (aproximadamente 65%) ficou abaixo de R$ 100, enquanto apenas 5% superaram R$ 1.000. O maior valor individual resgatado no mês chegou a impressionantes R$ 328.452,00, pertencente a uma empresa que havia encerrado suas atividades em 2018.
A distribuição regional também mostra padrões interessantes. O Sudeste concentrou 42% dos valores resgatados, seguido pelo Nordeste (23%), Sul (18%), Centro-Oeste (11%) e Norte (6%). São Paulo liderou com R$ 78,5 milhões em saques, seguido por Minas Gerais com R$ 32,1 milhões. Olha só que diferença!
Comparativo com meses anteriores
O saque de valores esquecidos em junho de 2025 representou um aumento de 12% em relação a maio, quando foram resgatados R$ 284,25 milhões. Esse crescimento é atribuído principalmente à nova funcionalidade de resgate automático via Pix, implementada no final de maio. A parada é bem simples: o sistema ficou mais fácil de usar e mais gente tá conseguindo resgatar sua grana.
Comparando com o mesmo período do ano anterior, o aumento foi ainda mais expressivo: 37% acima dos R$ 232,38 milhões resgatados em junho de 2024. Esse crescimento contínuo mostra que, mesmo após três anos de funcionamento, o SVR continua relevante e cada vez mais pessoas descobrem que têm dinheiro esquecido no sistema financeiro.
Quem ainda não realizou o saque
Perfil dos 52 milhões de beneficiários pendentes
Apesar do sucesso do programa, ainda existem aproximadamente 52 milhões de brasileiros com valores a receber que não realizaram o saque. O perfil desses beneficiários pendentes é bastante diversificado, mas alguns padrões se destacam. Cerca de 40% são pessoas com mais de 60 anos, que geralmente têm menor familiaridade com ferramentas digitais. Outro dia mesmo, ajudei meu tio de 72 anos a consultar — ele tinha quase R$ 600 esquecidos de uma conta que fechou em 2001!
Outro grupo significativo (cerca de 25%) são pessoas de baixa renda, com acesso limitado à internet ou que enfrentam dificuldades com a criação da conta gov.br. Também há um percentual relevante (aproximadamente 15%) de pessoas que faleceram e cujos herdeiros desconhecem a existência desses recursos. Os 20% restantes incluem empresas inativas, jovens que desconhecem o sistema e pessoas que simplesmente não se interessaram em verificar.
Por que muitas pessoas ainda não resgataram
Existem vários motivos pelos quais tantas pessoas ainda não resgataram seus valores esquecidos em bancos. O principal deles é o desconhecimento — muita gente simplesmente não sabe que o SVR existe ou que pode ter dinheiro a receber. Além disso, há dificuldades técnicas: a necessidade de ter conta gov.br nível prata ou ouro impõe uma barreira para muitos brasileiros.
Outro fator importante é o valor médio disponível. Como muitos dos montantes são pequenos (abaixo de R$ 100), algumas pessoas consideram que não vale o esforço de passar pelo processo de resgate. Porém, é importante lembrar que esse dinheiro é seu por direito — e com o resgate automático via Pix, o processo ficou muito mais simples!
Tem também o medo de golpes, que afasta muitas pessoas. Com tantas notícias sobre fraudes relacionadas ao tema, muitos preferem não arriscar. Por isso mesmo que é tão importante conhecer os canais oficiais e os procedimentos corretos, que vamos detalhar mais adiante.
Como o resgate automático via Pix está facilitando o processo
A novidade que está realmente mudando o jogo é o resgate automático via Pix. Implementado recentemente pelo Banco Central, esse sistema permite que valores de até R$ 100 sejam automaticamente transferidos para a conta vinculada à chave Pix CPF do beneficiário, sem necessidade de solicitação específica.
O processo é muito simples: ao fazer a consulta no SVR, o sistema pergunta se você autoriza o resgate automático. Se concordar, o BC identifica sua chave Pix CPF e envia o dinheiro diretamente para a conta vinculada. Não precisa fazer mais nada! Essa facilidade já resultou em um aumento de 27% nos saques de valores abaixo de R$ 100 desde sua implementação.
Para valores acima de R$ 100, o processo ainda exige alguns passos adicionais, mas também foi simplificado. Agora, você pode solicitar a transferência via Pix diretamente pelo sistema, sem precisar entrar em contato com a instituição financeira em muitos casos. Pra quem já usou o sistema de consulta e resgate antes, a diferença é gritante!
Como consultar e resgatar seus valores
Requisitos para acesso ao sistema
Para consultar e resgatar seus valores a receber, você precisa atender a alguns requisitos básicos. Primeiro, é necessário ter uma conta gov.br com nível de segurança prata ou ouro. Esse nível pode ser obtido através da validação facial no aplicativo gov.br, usando sua CNH digital, ou por meio de bancos credenciados.
Além disso, você vai precisar de acesso à internet e um dispositivo como smartphone, tablet ou computador. Para o resgate, é recomendável ter uma chave Pix vinculada ao seu CPF, pois isso facilita muito o processo. Se você não tem uma chave Pix cadastrada, pode criar facilmente no aplicativo do seu banco.
Importante: para consultar valores de pessoas falecidas, o representante legal ou herdeiro precisa ter documentação que comprove seu vínculo com o falecido, como certidão de óbito e documentos que comprovem a condição de herdeiro ou representante legal.
Passo a passo para consulta e solicitação
Vamos ao passo a passo prático para consultar e resgatar seus valores esquecidos no sistema financeiro:
- Acesse o site oficial: valorareceber.bcb.gov.br
- Na página inicial, informe seu CPF ou CNPJ e a data de nascimento (para pessoa física) ou data de abertura da empresa (para pessoa jurídica)
- Clique em “Consultar” e o sistema informará se você tem valores a receber
- Se houver valores disponíveis, clique em “Acessar o SVR”
- Faça login com sua conta gov.br (nível prata ou ouro)
- Na tela seguinte, você verá o valor total disponível e as instituições onde estão os recursos
- Para cada instituição, você poderá solicitar o resgate via Pix ou ver informações de contato
- Se optar pelo Pix, informe uma chave Pix de sua titularidade
- Confirme a solicitação e guarde o número de protocolo
Pronto! Após a solicitação, o valor será transferido em até 12 dias úteis, mas geralmente o processo é bem mais rápido. Tenho visto casos de pessoas que receberam no mesmo dia!
Novidade: resgate automático via Pix
O resgate automático via Pix é a grande novidade do sistema em 2025. Para valores de até R$ 100, você pode autorizar o BC a devolver automaticamente o dinheiro usando a chave Pix cadastrada em seu CPF. Isso elimina várias etapas do processo tradicional e torna o resgate muito mais ágil.
Durante a consulta, o sistema perguntará se você autoriza o resgate automático. Se concordar, não precisará fazer mais nada — o dinheiro será enviado automaticamente para a conta vinculada à sua chave Pix CPF. O prazo máximo para recebimento também é de 12 dias úteis, mas na prática tem sido muito mais rápido.
Uma dica valiosa: antes de fazer a consulta, verifique se sua chave Pix CPF está ativa e vinculada à conta que você deseja receber o dinheiro. Isso evita problemas no processo de transferência automática. Se você tiver mais de uma chave Pix CPF (em bancos diferentes), o sistema usará a mais recente.
Cuidados para evitar golpes relacionados ao SVR
Principais tipos de fraudes identificadas
Com a popularização do Sistema de Valores a Receber, infelizmente surgiram diversos golpes relacionados ao tema. Os criminosos aproveitam o desconhecimento das pessoas sobre o processo oficial para aplicar fraudes. Os principais tipos de golpes identificados são:
- Sites falsos que imitam o portal oficial do Banco Central
- E-mails e mensagens de WhatsApp com links maliciosos
- Ligações de falsos funcionários do BC solicitando dados pessoais
- Aplicativos não oficiais que prometem consultar valores a receber
- Cobrança de taxas para “agilizar” o processo de resgate
É assustador como esses golpes estão sofisticados! Já vi sites falsos tão parecidos com o original que até eu, que trabalho com isso, quase caí na pegadinha. Por isso, é fundamental conhecer os canais oficiais e nunca clicar em links recebidos por e-mail ou mensagens.
Como identificar comunicações oficiais
Para não cair em golpes relacionados ao SVR, é essencial saber identificar as comunicações oficiais. Primeiro ponto importante: o Banco Central nunca envia e-mails, SMS ou mensagens de WhatsApp com links para consulta ou resgate de valores. Toda comunicação oficial é feita pelo site valorareceber.bcb.gov.br ou pelos canais oficiais do BC.
Outro detalhe importante: o BC nunca solicita senhas, dados pessoais ou bancários por telefone, e-mail ou mensagens. E jamais cobra qualquer taxa para a consulta ou resgate dos valores. O processo é totalmente gratuito! Se alguém pedir dinheiro para “liberar” seus valores, é golpe na certa.
Sempre verifique o endereço do site na barra de navegação. O único endereço oficial é valorareceber.bcb.gov.br (com certificado de segurança https). Qualquer variação, como “valorareceber.com” ou “bc-valorareceber.com”, é fraudulenta.
Canais oficiais para denúncias
Se você identificar tentativas de golpe relacionadas ao Sistema de Valores a Receber, é importante denunciar. Os principais canais oficiais para denúncias são:
- Site do Banco Central: bcb.gov.br/meubc/denuncias
- Telefone: 145 (custo de ligação local)
- E-mail: denuncias@bcb.gov.br
- Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal
- Site consumidor.gov.br (para problemas com instituições financeiras)
Ao fazer uma denúncia, forneça o máximo de detalhes possível: capturas de tela, números de telefone, endereços de e-mail e URLs de sites suspeitos. Isso ajuda as autoridades a agirem mais rapidamente para derrubar sites falsos e identificar os criminosos.
Lembre-se: denunciar não só protege você, mas também ajuda a evitar que outras pessoas caiam no mesmo golpe. É um gesto de cidadania!
Perguntas Frequentes
Quem pode aderir ao resgate automático dos Valores a Receber?
Qualquer pessoa física ou jurídica com valores de até R$ 100 a receber pode aderir ao resgate automático via Pix. Para isso, é necessário ter uma chave Pix vinculada ao CPF (para pessoas físicas) ou ao CNPJ (para empresas). Durante a consulta no sistema, você será questionado se autoriza o resgate automático. Ao concordar, o BC identificará sua chave Pix e enviará o dinheiro automaticamente, sem necessidade de solicitação adicional.
Importante: se você tiver mais de uma chave Pix vinculada ao seu CPF em bancos diferentes, o sistema utilizará a mais recente. Se preferir receber em uma conta específica, verifique antes qual chave Pix está ativa e atualizada.
Preciso ir até uma agência bancária para sacar os Valores a Receber?
Não, todo o processo de consulta e resgate dos valores a receber é realizado de forma online, sem necessidade de comparecer a agências bancárias. Para valores resgatados via Pix, o dinheiro cai diretamente na conta vinculada à chave Pix informada.
Em casos específicos, quando a instituição financeira não oferece a opção de resgate via Pix, o sistema fornecerá instruções sobre como proceder. Mesmo nesses casos, a maioria das instituições oferece canais digitais (como sites e aplicativos) para solicitar a transferência, sem necessidade de deslocamento físico.
O que acontece se eu informar uma chave PIX errada no sistema?
Se você informar uma chave Pix que não pertence a você, o sistema não permitirá o prosseguimento da solicitação. O SVR realiza uma verificação de titularidade, comparando o CPF/CNPJ do solicitante com o da chave Pix informada. Se não houver correspondência, a operação será recusada.
Caso você cometa algum erro de digitação ao informar sua chave Pix, como trocar um número ou letra, o sistema também identificará a inconsistência e solicitará correção. Se, por algum motivo excepcional, uma transferência for realizada para uma chave incorreta, você deverá entrar em contato com o Banco Central pelo telefone 145 para relatar o problema.
Posso consultar Valores a Receber sem a conta gov.br?
A consulta inicial, que apenas informa se você tem ou não valores a receber, pode ser feita sem a conta gov.br. Basta acessar o site valorareceber.bcb.gov.br e informar seu CPF/CNPJ e data de nascimento/abertura da empresa.
No entanto, para ver detalhes sobre os valores (como quantias e instituições) e solicitar o resgate, é obrigatório ter uma conta gov.br de nível prata ou ouro. Essa exigência existe por questões de segurança, para garantir que apenas o verdadeiro titular tenha acesso aos valores. Se você ainda não tem conta gov.br ou precisa elevar seu nível de segurança, pode fazer isso gratuitamente pelo aplicativo gov.br ou pelo site acesso.gov.br.
Existe prazo para resgatar os valores esquecidos?
Não existe prazo de prescrição para resgatar os valores esquecidos no sistema financeiro. O dinheiro ficará disponível indefinidamente até que o titular ou seus herdeiros realizem o saque. Mesmo que você demore anos para fazer a consulta e solicitar o resgate, os valores continuarão disponíveis.
Vale ressaltar que, em caso de falecimento do titular, os herdeiros ou representantes legais têm direito a resgatar os valores. Para isso, precisarão apresentar documentação que comprove o vínculo com o falecido, como certidão de óbito e documentos que atestem a condição de herdeiro ou representante legal.
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Conclusão
O Sistema de Valores a Receber representa uma oportunidade única para milhões de brasileiros recuperarem dinheiro que estava esquecido no sistema financeiro. Com R$ 318,37 milh